
A testosterona masculina é o hormônio que representa a energia, a vitalidade e o desejo sexual do homem. Ela é produzida, principalmente, pelos testículos e influência desde o humor até o desempenho físico e sexual.
Quando os níveis desse hormônio caem, o corpo começa a dar sinais: o cansaço aparece com mais frequência, a libido diminui, o ganho de peso aumenta e a disfunção erétil pode se tornar mais comum.
Essas mudanças nem sempre são percebidas de imediato. Muitas vezes, são atribuídas ao estresse, à rotina ou ao envelhecimento. Mas, em muitos casos, elas indicam uma baixa de testosterona que precisa ser investigada.
Neste artigo, vamos te explica de forma clara e direta qual é o papel da testosterona masculina, como identificar a queda hormonal e quais são os tratamentos que ajudam a recuperar o equilíbrio e o bem-estar.
O que é a testosterona e qual sua função no corpo masculino
A testosterona masculina durante a adolescência, é responsável pelo desenvolvimento das características físicas masculinas, como o crescimento dos pelos, o aumento da massa muscular e a mudança na voz.
Já na fase adulta, ela continua fundamental para manter o equilíbrio do corpo e da mente.
Entre as principais funções da testosterona estão:
- Regular o desejo sexual (libido);
- Estimular a produção de espermatozoides;
- Manter a força e a massa muscular;
- Proteger a saúde dos ossos e do coração;
- Contribuir para o bom humor e disposição.
Quando está em níveis adequados, a testosterona ajuda o homem a ter mais energia, confiança e qualidade de vida.
Porém, quando ocorre uma queda — conhecida como baixa testosterona ou hipogonadismo masculino —, o corpo sente os efeitos de forma gradual e significativa.
Sintomas da baixa testosterona no homem
A baixa testosterona masculina pode causar mudanças físicas, emocionais e sexuais.
Essas alterações nem sempre aparecem de uma só vez — muitas vezes, surgem aos poucos e são confundidas com o estresse, o cansaço da rotina ou o envelhecimento natural.
Principais sinais físicos
- Cansaço frequente e falta de energia;
- Redução da força e da massa muscular;
- Ganho de gordura, principalmente na região abdominal;
- Queda de pelos corporais;
- Ossos mais frágeis e risco maior de osteoporose.
Alterações sexuais
- Diminuição do desejo sexual (libido);
- Dificuldade para ter ou manter ereções;
- Ejaculações mais rápidas ou ausência de ereções matinais;
- Redução da fertilidade.
Mudanças emocionais e mentais
- Irritabilidade e alterações de humor;
- Falta de motivação e foco;
- Sensação de desânimo ou tristeza;
- Queda na autoconfiança e na autoestima.
Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), é comum que os níveis de testosterona comecem a diminuir gradualmente a partir dos 40 anos.
Essa redução pode causar o chamado Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM) — conhecido popularmente como andropausa.
Se você tem percebido esses sintomas, é importante procurar um médico especializado em saúde masculina.
O diagnóstico correto permite identificar a causa e iniciar o tratamento adequado para restaurar o equilíbrio hormonal e a qualidade de vida.
Relação entre testosterona e disfunção erétil

O hormonio tem papel direto no desejo sexual e influência indireta na função erétil.
Quando os níveis estão baixos, o homem pode sentir redução da libido e dificuldade para manter uma ereção firme durante o contato íntimo.
Mas é importante entender: a disfunção erétil nem sempre é causada apenas pela baixa testosterona. Outros fatores, como problemas vasculares, diabetes, hipertensão, tabagismo, ansiedade e estresse, também podem interferir na ereção.
A diferença é que, quando há queda hormonal associada, os sintomas tendem a se tornar mais intensos e persistentes.
Nesses casos, o homem pode perceber que o desejo sexual diminuiu, que as ereções espontâneas (como as matinais) são menos frequentes e que a performance sexual foi afetada.
Veja os principais sintomas, causas e tratamentos para disfunção erétil.
Como diagnosticar alterações hormonais
O diagnóstico da baixa testosterona masculina começa pela observação dos sintomas.
Quando o homem relata queda de libido, cansaço frequente ou dificuldade de ereção, o médico pode suspeitar de uma alteração hormonal e solicitar exames específicos.
Exames laboratoriais
O principal exame para avaliar a produção hormonal é a dosagem de testosterona no sangue.
De acordo com recomendações médicas, o ideal é que a coleta seja feita pela manhã (entre 7h e 10h), período em que o hormônio atinge seu pico natural.
Os exames mais solicitados são:
- Testosterona total: mede a quantidade total do hormônio circulando no sangue.
- Testosterona livre: indica a fração ativa do hormônio, que atua diretamente nas células.
- LH e FSH: ajudam a identificar se a causa da baixa testosterona está nos testículos ou no cérebro (hipotálamo e hipófise).
- Prolactina e TSH: podem ser avaliados para descartar outras condições hormonais associadas.
Importância do diagnóstico preciso
O resultado isolado do exame não confirma o diagnóstico.
É preciso relacionar os valores laboratoriais com os sintomas clínicos e o histórico do paciente.
Por isso, o acompanhamento com um médico especialista em saúde masculina é fundamental.
Um diagnóstico bem feito evita tratamentos desnecessários e garante a escolha da melhor estratégia para restaurar o equilíbrio hormonal e o bem-estar.
Tratamentos para regular a testosterona masculina
O tratamento da baixa testosterona depende da causa e da gravidade dos sintomas.
Em muitos casos, pequenas mudanças na rotina já ajudam a equilibrar o hormônio. Quando necessário, o médico pode indicar a reposição hormonal, sempre com acompanhamento especializado.
Mudanças no estilo de vida
Adotar hábitos saudáveis é o primeiro passo para estimular a produção natural de testosterona:
- Pratique exercícios físicos regularmente;
- Mantenha uma alimentação equilibrada;
- Durma bem e evite o estresse;
- Reduza o consumo de álcool e cigarro.
Esses cuidados simples melhoram a disposição, o humor e a saúde hormonal como um todo.
Reposição hormonal
Quando os níveis de testosterona estão realmente baixos, pode ser indicada a terapia de reposição hormonal. Ela ajuda a recuperar a energia, o desejo sexual e o bem-estar.
As principais formas de tratamento incluem:
- Injeções intramusculares;
- Géis ou adesivos aplicados na pele;
- Cápsulas específicas, em casos selecionados.
A dose e o tipo de tratamento são definidos pelo médico conforme cada paciente.
Durante o processo, é importante fazer exames regulares para garantir a segurança e o equilíbrio hormonal.
Acompanhamento médico
A reposição de testosterona deve ser feita somente com orientação médica. O uso sem acompanhamento pode causar efeitos indesejados e prejudicar a saúde.
No Centro Clínico do Homem, o tratamento é personalizado e seguro, com foco em restaurar o equilíbrio hormonal e melhorar a qualidade de vida.


