
Essa é uma pergunta que muitos homens fazem ao chegar nessa fase da vida. A virada dos 40 pode trazer mudanças importantes na saúde física, emocional e sexual — e a função erétil é uma das áreas que mais sente esse impacto.
A boa notícia é que a disfunção erétil aos 40 anos tem causas compreensíveis e, em muitos casos, tratáveis. Estresse, ansiedade, queda de testosterona, problemas cardiovasculares ou até o estilo de vida sedentário podem estar por trás do problema.
Neste conteúdo, você vai entender por que a dificuldade de ereção pode surgir nessa idade, o que ela pode estar sinalizando sobre sua saúde geral e quais caminhos existem para recuperar a confiança na sua vida sexual.
É normal ter disfunção erétil aos 40 anos?
Ter disfunção erétil aos 40 anos não é raro — mas também não deve ser considerado “normal” ou simplesmente aceito como parte do envelhecimento.
Estudos indicam que até 40% dos homens nessa faixa etária já enfrentam algum grau de dificuldade para manter ou alcançar uma ereção. No entanto, isso não significa que a vida sexual tenha que acabar ou que não haja solução.
Na maioria das vezes, a disfunção erétil é resultado de fatores específicos e tratáveis, como estresse, doenças cardiovasculares ou alterações hormonais.
Em outras palavras, sentir uma queda no desempenho não precisa ser o novo padrão — e procurar ajuda médica é o primeiro passo para virar esse jogo.
Quanto antes você entender o que está por trás do problema, maiores as chances de recuperar sua saúde sexual e sua qualidade de vida.
Principais causas físicas e emocionais nessa idade
Aos 40 anos, o corpo começa a dar sinais de que precisa de mais atenção — e a disfunção erétil pode ser um desses sinais.
A dificuldade de ereção nessa fase geralmente está ligada a um conjunto de fatores físicos e emocionais que, juntos, comprometem o desempenho sexual.
Confira os mais comuns:
1. Alterações hormonais
A queda natural da testosterona, conhecida como andropausa, pode afetar diretamente o desejo sexual e a capacidade de manter uma ereção.
Estima-se que mais de 30% dos homens acima dos 45 anos apresentem deficiência hormonal.
2. Problemas cardiovasculares
A hipertensão, o colesterol alto e a aterosclerose comprometem o fluxo sanguíneo no corpo — e isso inclui o pênis. Como a ereção depende de uma boa circulação, qualquer bloqueio nos vasos pode dificultá-la.
3. Diabetes e obesidade
Altos níveis de glicose e excesso de gordura corporal afetam os nervos e vasos sanguíneos, prejudicando a função erétil. Além disso, o diabetes pode reduzir a sensibilidade peniana.
4. Estresse e ansiedade
A pressão no trabalho, preocupações financeiras ou o medo de não “dar conta do recado” criam um ciclo negativo. O excesso de adrenalina gerado pelo estresse dificulta a ereção — e isso alimenta ainda mais a insegurança.
5. Depressão e saúde mental
A mente também influencia o desempenho sexual. A falta de libido e a desconexão emocional são sintomas comuns em quadros de depressão, afetando o interesse pelo sexo e a resposta do corpo.
6. Uso de medicamentos
Remédios para pressão alta, antidepressivos, ansiolíticos e até alguns anabolizantes podem ter como efeito colateral a disfunção erétil.
Em resumo: a disfunção erétil aos 40 anos raramente é causada por um único fator. Por isso, o diagnóstico correto é essencial para encontrar o melhor tratamento.
Impacto do estilo de vida na saúde sexual

A forma como você vive tem um peso enorme sobre sua saúde sexual. Alimentação, sono, consumo de álcool, cigarro e prática de exercícios físicos influenciam diretamente a qualidade da ereção — tanto no curto quanto no longo prazo.
1. Sedentarismo e sobrepeso
Ficar muito tempo parado reduz a circulação sanguínea e favorece o acúmulo de gordura nas artérias, o que prejudica o fluxo de sangue para o pênis.
Além disso, o excesso de peso está ligado à queda de testosterona e à resistência à insulina, fatores que afetam o desempenho sexual.
2. Tabagismo
O cigarro é um dos maiores inimigos da ereção. A nicotina danifica os vasos sanguíneos e reduz o óxido nítrico — substância essencial para a rigidez peniana. Fumantes têm até duas vezes mais risco de desenvolver disfunção erétil do que não fumantes.
3. Álcool em excesso
Beber eventualmente não costuma causar grandes danos, mas o consumo frequente e em grandes quantidades pode reduzir a testosterona e afetar a função nervosa envolvida na ereção.
4. Falta de sono e estresse constante
Dormir pouco e viver em alerta enfraquece o corpo e a mente. O estresse crônico eleva os níveis de cortisol, hormônio que interfere na produção de testosterona e no desejo sexual.
5. Alimentação desequilibrada
Dietas ricas em gorduras saturadas, sal e ultraprocessados aumentam o risco de doenças cardiovasculares — e, consequentemente, da disfunção erétil.
Por outro lado, uma dieta rica em frutas, verduras, peixes e grãos integrais ajuda a proteger o coração e melhora a circulação.
Cuidar do corpo é uma das maneiras mais eficazes de cuidar também da vida sexual. Pequenas mudanças no dia a dia — como caminhar 30 minutos, parar de fumar e dormir melhor — já podem fazer diferença significativa na qualidade da ereção e na autoconfiança.
Veja também: Terapia sexual: o que é, para quem serve e como funciona
Quando a disfunção erétil pode ser sinal de outra doença
Muitos homens acreditam que a disfunção erétil é apenas uma questão de idade ou desempenho.
No entanto, ela pode ser um sinal de alerta do corpo para outros problemas de saúde — especialmente doenças cardiovasculares, metabólicas ou hormonais.
Em alguns casos, a dificuldade de ereção é o primeiro sintoma de uma condição mais grave. Veja as principais:
1. Doenças cardiovasculares
A disfunção erétil pode surgir anos antes de um infarto ou AVC. Isso acontece porque as artérias do pênis são mais finas e sofrem os efeitos da aterosclerose mais cedo. Ou seja, se há obstrução ali, o coração pode estar em risco também.
2. Diabetes
Homens com diabetes têm três vezes mais chance de apresentar disfunção erétil. O excesso de glicose danifica os nervos e vasos sanguíneos, comprometendo a sensibilidade e o fluxo de sangue necessários para a ereção.
3. Hipertensão e colesterol alto
Pressão alta e gordura nas artérias dificultam a passagem do sangue para o pênis. Além disso, alguns medicamentos usados para tratar essas doenças podem agravar o problema, exigindo acompanhamento médico cuidadoso.
4. Baixa de testosterona (hipogonadismo)
A testosterona é essencial para o desejo e a função sexual. Quando está em níveis baixos, o homem pode sentir queda na libido, fadiga e dificuldade para manter ereções firmes.
5. Doenças neurológicas e renais
Condições como doença de Parkinson, Alzheimer e insuficiência renal crônica também podem afetar a resposta erétil. Nessas situações, o problema costuma ser mais persistente e exige tratamento especializado.
Veja mais sobre os cuidados e hábitos para tratar a disfunção erétil.
Tratamentos e soluções para homens a partir dos 40
A disfunção erétil aos 40 anos tem tratamento — e, em grande parte dos casos, a solução é mais simples do que parece.
O primeiro passo é procurar um profissional especializado, que fará uma avaliação completa para identificar a causa e indicar o melhor caminho.
Confira as principais opções de tratamento:
1. Ajustes no estilo de vida
Antes mesmo dos medicamentos, muitas vezes o tratamento começa com pequenas mudanças: praticar atividade física regular, melhorar a alimentação, controlar o peso, dormir melhor e evitar cigarro e álcool em excesso.
Essas ações fortalecem o coração, equilibram os hormônios e aumentam naturalmente a disposição sexual.
2. Tratamentos medicamentosos
Os inibidores de fosfodiesterase tipo 5 (PDE5) — como sildenafil, tadalafil e vardenafil — são as opções mais conhecidas. Eles atuam aumentando o fluxo de sangue no pênis e ajudam a manter a ereção.
Mas é importante destacar: esses medicamentos devem ser usados somente com orientação médica, pois podem causar efeitos colaterais e interagir com outros remédios.
3. Terapias hormonais
Quando há queda comprovada de testosterona, a reposição hormonal pode ser indicada. Ela deve ser acompanhada por um médico especializado, com exames periódicos para garantir a segurança e a eficácia do tratamento.
4. Abordagem psicológica
Em muitos casos, a origem do problema é emocional. Terapias focadas na ansiedade de desempenho, autoestima e relacionamento ajudam a quebrar o ciclo de insegurança e melhorar a confiança na hora H.
5. Tecnologias e tratamentos avançados
Clínicas especializadas, como o Centro Clínico do Homem, oferecem protocolos personalizados que combinam terapias medicamentosas, hormonais e tecnológicas — como ondas de choque penianas e exames de diagnóstico precisos, incluindo o ultrassom peniano.
Esses métodos auxiliam no tratamento da causa real da disfunção, promovendo resultados duradouros e seguros.
Saiba como funciona o tratamento por ondas de choque!
Conclusão
Chegar aos 40 não significa perder o vigor sexual — mas sim, entender melhor o próprio corpo e cuidar dele com mais atenção.
A disfunção erétil é um sinal de que algo pode estar fora do equilíbrio, e tratá-la é também uma forma de cuidar da sua saúde física e emocional.
Se você percebeu mudanças no seu desempenho, não espere.
Agende uma consulta no Centro Clínico do Homem e descubra como é possível recuperar sua confiança, seu bem-estar e sua vida sexual com segurança e discrição.


