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Arginina e disfunção erétil: funciona mesmo?

A relação entre arginina e disfunção erétil tem chamado atenção de muitos homens que buscam melhorar o desempenho sexual de forma natural. 

Isso porque a arginina é um aminoácido que participa da produção de óxido nítrico, substância essencial para a circulação sanguínea — e, consequentemente, para a ereção.

Mas será que ela realmente funciona? Pesquisas indicam que a arginina pode ajudar em alguns casos, especialmente quando há leve dificuldade de ereção, porém seus efeitos variam de pessoa para pessoa.

Neste artigo, você vai entender como a arginina age no organismo, qual é sua relação com a saúde sexual masculina e o que dizem os estudos sobre sua eficácia no tratamento da disfunção erétil.

Continue a leitura e descubra se a arginina é realmente uma aliada da saúde sexual ou apenas mais um mito.

O que é a arginina?

A arginina é um aminoácido naturalmente produzido pelo corpo e também obtido por meio da alimentação — principalmente em carnes, peixes, ovos e oleaginosas. 

Seu principal papel está na formação do óxido nítrico (NO), uma molécula que relaxa e dilata os vasos sanguíneos, melhorando a circulação e o fluxo de oxigênio nos tecidos. 

Esse processo é fundamental para o bom funcionamento cardiovascular, para a regulação da pressão arterial e até para o desempenho físico e sexual.

Além disso, a arginina participa da produção de creatina (importante para energia muscular), da cicatrização e do fortalecimento do sistema imunológico

Por isso, ela é um nutriente com múltiplos benefícios para a saúde — mas seu uso como suplemento deve ser feito com orientação médica, especialmente quando o objetivo é tratar a disfunção erétil.

Veja como funciona o tratamento para disfunção erétil!

Relação entre arginina e saúde sexual masculina

A saúde sexual masculina depende de diversos fatores — hormonais, emocionais, vasculares e até de estilo de vida. Entre eles, a circulação sanguínea tem papel essencial, pois é ela que garante a chegada adequada de sangue ao pênis durante a ereção.

É justamente aí que entra a arginina. Esse aminoácido estimula a produção de óxido nítrico (NO), uma substância que relaxa as paredes dos vasos sanguíneos, favorecendo a vasodilatação. Quando esse processo ocorre nas artérias penianas, há melhor fluxo de sangue para o pênis, o que facilita a obtenção e manutenção da ereção.

Por isso, muitos suplementos voltados à performance sexual incluem a arginina em suas fórmulas. Estudos mostram que o aumento de óxido nítrico pode melhorar não apenas a ereção, mas também o prazer e a satisfação sexual — especialmente em homens com disfunção erétil leve a moderada.

No entanto, é importante reforçar: embora a arginina possa ajudar na função erétil, ela não substitui o tratamento médico. A causa da disfunção precisa ser investigada, pois pode estar relacionada a fatores hormonais, psicológicos ou doenças cardiovasculares.

Conheça as principais causas da disfunção erétil

Arginina realmente ajuda na disfunção erétil?

Diversos estudos científicos têm avaliado se a arginina realmente funciona contra a disfunção erétil — e os resultados, embora positivos, pedem cautela.

Pesquisas indicam que a suplementação com 1,5 g a 5 g de arginina por dia pode melhorar a função erétil em homens com casos leves a moderados. 

Isso acontece porque o aumento da produção de óxido nítrico (NO) promove uma melhor irrigação peniana, facilitando a ereção e melhorando a resposta sexual.

Uma revisão publicada no Journal of Sexual Medicine mostrou que homens que usaram arginina apresentaram melhor desempenho e satisfação sexual em comparação ao grupo placebo. 

No entanto, os efeitos foram mais discretos do que os obtidos com medicamentos específicos, como os inibidores de PDE5 (ex: sildenafil, tadalafil).

Além disso, os melhores resultados aparecem quando a arginina é associada a outros compostos, como citrulina, zinco ou ginseng, que também estimulam o fluxo sanguíneo e a produção de energia celular.

A arginina pode ser uma aliada, mas não deve ser encarada como uma cura milagrosa. O ideal é buscar avaliação médica especializada para identificar o tratamento mais seguro e eficaz para cada caso.

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Cuidados e limites do uso da arginina

Apesar de ser um suplemento amplamente disponível e com boa tolerância, o uso da arginina requer atenção. 

Quando usada em excesso ou sem orientação médica, pode causar efeitos indesejados e até interações com outros medicamentos.

 Dosagem segura: Estudos apontam que doses entre 1,5 g e 6 g por dia são geralmente seguras para adultos saudáveis. Quantidades acima disso podem provocar desconforto gastrointestinal, como náuseas, cólicas, diarreia e inchaço abdominal.

 Possíveis efeitos colaterais: Além dos sintomas digestivos, algumas pessoas relatam dor de cabeça, queda de pressão arterial e, em casos raros, piora de crises de asma.

 Contraindicações: A arginina não é recomendada para pessoas que tiveram infarto recente, problemas cardíacos graves, hipotensão (pressão baixa) ou que utilizam medicamentos vasodilatadores, como os usados no tratamento da disfunção erétil (ex: Viagra®, Cialis®). A combinação pode potencializar o efeito da vasodilatação e causar tonturas ou desmaios.

 Orientação médica é essencial: Antes de iniciar qualquer suplementação, é importante realizar uma avaliação médica completa. Só um médico pode determinar se a arginina é indicada e qual a dose mais adequada para o seu caso.

Outras opções de tratamento com eficácia comprovada

Embora a arginina possa auxiliar em alguns casos, ela não é considerada um tratamento de primeira linha para a disfunção erétil. 

Existem opções com eficácia comprovada cientificamente e acompanhamento médico seguro.

1. Medicamentos orais (inibidores de PDE5)

São os mais conhecidos e eficazes no tratamento da disfunção erétil. Entre eles estão o sildenafil (Viagra®), tadalafil (Cialis®) e vardenafil (Levitra®)

Esses medicamentos atuam aumentando o fluxo de sangue no pênis, favorecendo ereções firmes e duradouras. Devem ser usados com prescrição e avaliação médica.

 2. Terapias hormonais

Quando o problema está relacionado à baixa testosterona, o médico pode indicar reposição hormonal. Esse tratamento ajuda a recuperar o desejo sexual e a energia, mas só deve ser feito após exames específicos.

3. Injeções penianas e dispositivos de vácuo

Para casos em que os medicamentos orais não funcionam, há alternativas eficazes como injeções diretas no pênis, que estimulam a ereção, e bombas de vácuo, que favorecem o fluxo sanguíneo local.

 4. Terapia psicológica e comportamental

A ansiedade de desempenho e o estresse são causas frequentes de disfunção erétil. A terapia com psicólogo especializado em sexualidade masculina ajuda a reduzir o bloqueio emocional, melhorar a autoconfiança e restabelecer o prazer sexual.

5. Mudanças no estilo de vida

Praticar atividade física, controlar o peso, dormir bem, parar de fumar e reduzir o consumo de álcool são atitudes que fazem diferença real na saúde sexual e cardiovascular.

A disfunção erétil tem tratamento — e o primeiro passo é buscar ajuda médica. 

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